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COMÉRCIO EXTERIOR

Alckmin terá reunião com secretário norte-americano para discutir taxação

Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços vai avaliar as tarifas impostas pelo governo Trump, em especial para aço e ferro

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), terá uma reunião nesta quinta-feira (6/3) com o secretário do Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, para discutir as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump. O encontro está previsto para ocorrer às 17h30 por videoconferência.

A reunião é a primeira do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o responsável pelas políticas de comércio exterior dos Estados Unidos. A expectativa é que Alckmin e Lutnick discutam as tarifas que Trump pretende impor às exportações brasileiras, em especial a taxa de 25% sobre aço e ferro, e as taxas “recíprocas” que podem equiparar o que o Brasil cobra dos produtores americanos.

Recentemente, Trump chegou a reclamar que o Brasil cobra uma tarifa de 18% sobre as importações de etanol dos Estados Unidos, enquanto eles cobram apenas 2,5%. Em discurso em sessão conjunta da Câmara dos Representantes e do Senado, o magnata republicano ainda citou o país como um dos parceiros comerciais que cobram taxas “injustas”.

A taxação do aço causa preocupação especial aos produtores mineiros. O estado é o segundo que mais exporta os produtos da metalurgia aos Estados Unidos, em valores que chegam a US$ 1,54 bilhão. Os dados são do ComexStat, sistema oficial de estatísticas do comércio exterior brasileiro de bens, mantido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), de janeiro a dezembro de 2024.

Em termos de massa, Minas Gerais exportou cerca de 2,5 milhões de toneladas de produtos para os Estados Unidos. A exportação de aço do estado ainda segue a métrica brasileira: a China, por exemplo, é o segundo país que mais recebe os itens da siderurgia local (US$ 826 milhões), seguido pela Holanda (US$ 528 milhões), e pela Argentina (US$ 307 milhões).

No todo, os Estados Unidos são o país que mais compra ferro, aço e alumínio do Brasil. Em valores nominais, os americanos compraram US$ 6,10 bilhões de produtos brasileiros, bem à frente da China, que comprou US$ 1,29 bilhão.

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