O amor contribui para a longevidade? Descubra
Mais que os benefícios para a saúde emocional, o amor também pode contribuir para a saúde física
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Siga noO amor não é só poesia, filmes românticos ou declarações, ele também é biologia, saúde e longevidade. Dados científicos e estudos de saúde pública mostram que relações afetivas saudáveis não apenas fazem bem à mente, mas também afetam de forma positiva diretamente na saúde física, no equilíbrio hormonal e até na expectativa de vida.
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De acordo com a cirurgiã plástica e especialista em longevidade Elodia Ávila, as conexões emocionais têm papel muito importante na construção de uma vida mais longa e saudável. "Não é só sobre viver mais, é sobre viver mais com qualidade, e nisso os relacionamentos afetivos têm um impacto enorme. O amor, o afeto, o vínculo, são fatores que refletem diretamente na saúde cardiovascular, na imunidade e no bem-estar emocional, que por sua vez, influenciam na saúde física", destaca.
Os benefícios do amor à saúde
O cérebro, quando exposto a interações sociais positivas, ativa a liberação de neurotransmissores e hormônios como dopamina, serotonina e, principalmente, oxitocina, conhecida como o hormônio do amor. Essa combinação bioquímica não só melhora o humor, mas também ajuda a reduzir níveis de cortisol, o hormônio do estresse, diminuindo riscos de doenças cardíacas, hipertensão, depressão e até fortalecendo o sistema imunológico.
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"Existe uma relação direta entre saúde emocional e longevidade. A ocitocina, por exemplo, além de promover bem-estar e conexão, tem efeito anti-inflamatório, melhora o funcionamento do sistema cardiovascular e reduz a pressão arterial. O simples ato de estar próximo, de se sentir amado, melhora parâmetros físicos mensuráveis", explica Elodia, também especialista em neurociências.
O isolamento social é prejudicial
O isolamento social, segundo os dados mais recentes, está relacionado a um aumento significativo dos riscos de doenças mentais e físicas. Durante a pandemia, os efeitos do distanciamento evidenciaram como a falta de interação afetiva impacta diretamente a saúde global das pessoas.
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Ainda que a tecnologia tenha permitido vínculos virtuais, as relações presenciais seguem sendo insubstituíveis em termos biológicos e emocionais.
"A longevidade não se constrói apenas com alimentação saudável, atividade física e sono de qualidade, embora esses sejam pilares importantes. Ela se faz, também, na troca, na construção de vínculos, no toque, no abraço, na presença. Amar é, literalmente, um remédio para viver mais e melhor", reforça a médica.
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