SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um motorista de aplicativo foi morto a tiros ao tentar atropelar um motociclista que assaltava um pedestre na tarde dessa terça-feira (29/4) em Carapicuíba, na Grande São Paulo.

Alan Monteiro da Silva Santos, de 33 anos, ainda seguiu com o carro após ser baleado, mas morreu no hospital.

A ageira que estava com ele no veículo, um Chevrolet Onix prata, contou aos policiais que ambos perceberam a agem de um motociclista pelo lado direito do carro e viram quando o suspeito sacou uma arma e ameaçou um homem.

Santos, segundo a ageira, deu ré com o carro e atingiu o motociclista, que caiu. Conforme a testemunha, o ladrão se levantou e ou a atirar na direção do Onix.

O motorista acelerou o carro para fugir, mas acabou atingido. A ageira relatou que ele dirigiu alguns metros até a Avenida Inocêncio Seráfico, onde avistaram uma viatura da Polícia Militar e pediram ajuda. Santos chegou a ser socorrido, mas morreu no Hospital Geral de Carapicuíba.

O homem vítima do roubo foi à delegacia e afirmou que seguia para casa quando foi abordado por um suspeito armado em uma moto na Rua Rafael Peangelo de Souza. Ele disse que entregou o celular e, no instante seguinte, viu quando o motorista do Onix deu marcha a ré e derrubou o criminoso da moto.

O suspeito -- que estava em uma moto preta com detalhes vermelhos, segundo o relato -- levantou-se e atirou diversas vezes contra o Onix. Na sequência, outro ladrão -- em uma moto vermelha -- aproximou-se do homem e exigiu que ele também entregasse a carteira. O autor dos disparos e o segundo criminoso fugiram juntos.

O caso foi registrado na delegacia de Carapicuíba e a polícia tenta identificar os suspeitos.

Outro caso 

O caso é semelhante ao assassinato do arquiteto Jefferson Dias Aguiar, de 43 anos, no dia 1° de abril. Ele foi morto ao ver um assalto e atropelar o criminoso na Rua Desembargador Armando Fairbanks, no Butantã, zona oeste de São Paulo.

Vídeo de uma câmera de segurança mostra que o suspeito atropelado levantou e atirou três vezes contra o arquiteto, que havia aberto a porta do carro.

Jefferson foi atingido no pescoço e levado em estado gravíssimo por uma equipe do Corpo de Bombeiros ao Hospital Universitário, onde morreu.

Dias depois o criminoso se entregou e foi preso por policiais da delegacia de latrocínio do Deic.

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