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Casal naufraga em Maldivas, em lua de mel: "Colete não inflou"

Resgate para embarcação com 48 pessoas demorou cerca de 40 minutos para chegar; casal perdeu aportes e precisou de autorização da embaixada para voltar

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O médico Caio Gomes e a esposa, a empresária Fernanda Diniz, aram por um momento de desespero durante viagem de lua de mel nas Maldivas, pois o barco que estavam naufragou. Ao Correio, o cirurgião relatou que o acidente ocorreu enquanto voltavam da ilha Dhigurah para Malé — capital do país — e que na embarcação estavam 48 pessoas, sendo três tripulantes. Caio conta que apesar de ter chovido na noite anterior, no dia da viagem estava apenas nublado e que a embarcação balançava bastante.

 

"Cerca de 40 minutos depois que a gente saiu da ilha, o barco, simplesmente, bateu muito forte numa onda. Com a pancada, a porta onde a gente entrava para o compartimento quebrou e entrou muita água dentro do barco. E aí depois que teve essa pancada, teve mais duas batidas de ondas que entrou água dentro do barco, só que essa água não ficou acumulada na embarcação e seguimos a viagem. No entanto, a medida que a gente foi navegando, eu fui percebendo que o barco estava tombando mais para direita até que os tripulantes pediram para usarmos o colete salva-vidas. Aí muitas pessoas entraram em pânico", narra médico.

Gomes conta ainda que eles abandoaram o barco 20 minutos, aproximadamente, depois da primeira pancada. Ele e a esposa foram os últimos a saírem da embarcação. Segundo o cirurgião, o casal não conseguiu inflar os coletes. "Ele [colete] não inflou nem pelo dispositivo, aquela cordinha que você puxa. A gente também não estava conseguindo inflar pela boca, assoprando naquele tipo de canudinho. Quando a gente saiu do barco, achamos um colete inflado perto da gente e ficamos boiando nele".

"A gente não teve enjoo em nenhum momento. Nós conseguimos flutuar tranquilamente e em nenhum momento amos aperto para nadar. Acho que o fato da gente mergulhar - nós mergulhamos tanto de cilindro quanto de snorkel - ajudou bastante também", ressaltou Caio.

Segundo o médico, o resgate demorou cerca de 30 a 40 minutos para chegar. Ele ainda conta que não havia um rádio na embarcação do grupo que fazia o translado e, por este motivo, quem ligou para a emergência foi o próprio Caio. O médico registrou o momento do resgate. O vídeo mostra as pessoas boiando no mar. No grupo, conforme o relato do médico, havia idosos e crianças de cerca de quatro anos.

O médico relatou que perdeu uma mochila com os aportes do casal durante o acidente. Para contornar a situação, foi necessário registrar um boletim de ocorrência na polícia local, o que permitiu que ambos realizassem um voo interno no país. Para retornar ao Brasil, o casal recebeu uma autorização emitida pela Embaixada Brasileira.

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