Internacional

China começa a construir 'maior' usina solar da Nicarágua

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Uma empresa estatal chinesa começou a construir, nesta sexta-feira (6), o que descreveu como a "maior" usina de energia solar da Nicarágua, em um novo projeto do gigante asiático com o governo de Daniel Ortega e sua esposa Rosario Murillo, informou a mídia oficial. 

O casal presidencial nicaraguense tem uma estreita aliança com a China após estabelecer relações diplomáticas em 2021, depois de romper com o Taiwan, a ilha de governo autônomo considerada parte do território chinês por Pequim e cujo controle busca retomar, inclusive através da força, se necessário.

Esta será "a maior usina de energia solar verde da Nicarágua", disse em uma cerimônia Gan Xigqiu, executivo da empresa China Communications Construction Company Limited (CCCC), segundo o Canal 4 de Manágua.

Com um investimento de 83 milhões de dólares (R$ 464 milhões, na cotação atual), a usina será inaugurada no final de 2026 no município de Nindirí, departamento de Masaya (centro), segundo o governo do país centro-americano, e fornecerá energia principalmente para o serviço de abastecimento de água e saneamento. 

Na cerimônia, o assessor de investimentos e comércio da Nicarágua, Laureano Ortega, filho do casal presidencial, agradeceu ao presidente chinês, Xi Jinping, "o apoio, a solidariedade, [e] o tratamento igualitário que demonstra com a Nicarágua". 

A usina "terá uma capacidade instalada de cerca de 70 megawatts" e contará com "112.700 painéis fotovoltaicos de alta tecnologia", indicou, por sua vez, Ervin Barreda, titular da Empresa Nicaraguense de Aquedutos e Esgotos. 

Em março, a empresa CCCC começou a construir outra usina de energia solar com capacidade para 67,35 megawatts no departamento de Matagalpa, no norte da Nicarágua. 

China e Nicarágua elevaram em 2023 suas relações ao nível de "associação estratégica", após uma conversa telefônica entre o presidente chinês e Ortega. 

Pequim tem apoiado consistentemente o governo nicaraguense, que enfrenta sanções e condenações por parte dos Estados Unidos e de países europeus devido à repressão após os protestos oposicionistas de 2018, que deixaram mais de 300 mortos, segundo a ONU.

Empresas chinesas têm vários contratos na Nicarágua em setores como mineração, transporte, infraestrutura e saúde. Em 2024 entrou em vigor um Tratado de Livre Comércio bilateral. 

bur-hma/fj/ad/lm/rpr

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