Fiação antiga pode incendiar sua casa: 5 sinais de que é hora de trocá-la

Problemas com a fiação elétrica estão entre as principais causas de incêndios residenciais no Brasil, segundo dados da Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade). Muitas vezes, os sinais de que algo está errado am despercebidos ou são ignorados.

Fios superaquecidos, disjuntores desarmando com frequência e tomadas com cheiro de queimado podem indicar que está na hora de trocar a fiação elétrica. Entenda quando é necessário realizar essa troca, quais cuidados tomar e como garantir uma instalação mais segura e durável.

Quando trocar a fiação elétrica da casa?

Especialistas recomendam a troca da fiação elétrica a cada 20 a 30 anos, especialmente em casas antigas que nunca aram por reforma completa no sistema elétrico. Além do tempo, alguns sinais indicam necessidade urgente de troca:

• queda constante de energia em um cômodo específico;
  
• disjuntores que desarmam com frequência;
  
• tomadas e interruptores que esquentam ou apresentam cheiro de queimado;
  
• luzes que oscilam ou piscam sem motivo aparente;
• choques elétricos leves ao encostar em eletrodomésticos.

A troca precisa ser feita na casa toda?

Não necessariamente. É possível fazer substituições pontuais, desde que um profissional avalie a extensão da rede comprometida. Porém, em casas muito antigas ou com instalações precárias, o ideal é fazer uma revisão completa. Em alguns casos, a economia com manutenções frequentes não compensa o investimento em uma nova fiação.

Qual o tipo de fiação ideal atualmente?

Os fios de cobre continuam sendo os mais recomendados por sua durabilidade e condutividade. A bitola (espessura) dos fios deve variar conforme a demanda elétrica de cada ambiente.

Fios de alumínio são mais baratos, mas exigem maior cuidado na instalação. O uso de eletrodutos adequados e a instalação de dispositivos DR (diferencial residual) também são altamente recomendados.